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25/01/2018 18:25

De muletas na quarta, em campo na terça seguinte: a rápida recuperação de Douglas Lima

(Foto: Luis Miguel Ferreira)

Quem foi a Conselheiro Galvão na estreia do Madureira na Taça Guanabara viu o meia e lateral-esquerdo Douglas Lima ser substituído logo no início do jogo. Após uma dividida com o jogador do Macaé, Douglas ficou no chão, teve que sair de maca e não teve mais condições de voltar para a partida.

Após o jogo, Douglas Lima estava de muletas, e mal conseguia apoiar a perna machucada no chão. Dava a impressão que a volta do jogador aos campos ainda levaria muito tempo. Entretanto, menos de uma semana depois, na terça-feira seguinte (23) o atleta já estava em campo de novo, contra o Boavista, começando a partida como titular.

A surpreendente recuperação do atleta foi resultado de um árduo trabalho do próprio jogador, do departamento médico, da fisioterapia e da fisiologia do clube.

O primeiro atendimento

O primeiro atendimento ao meia e lateral-esquerdo Douglas Lima foi feito pelo Dr. André Luis Menezes, médico do clube há 14 anos. Pela dor que Douglas estava relatando, o médico chegou a imaginar que a lesão sofrida pela atleta pudesse ser ligamentar, mas após exames, descartou-se essa possibilidade.

- Nas primeiras 24 horas após o trauma, ele já teve uma evolução muito boa e, após as 48 horas, quando fui examiná-lo, percebi que ele teve um estiramento no ligamento colateral medial, e passei isso para o Thiago, fisioterapeuta do clube. No dia do jogo ele já começou o tratamento com gelo e anti-inflamatório, e o trabalho da fisioterapia foi muito importante. Eu esperava que ele voltasse somente contra o Fluminense (domingo, dia 28), mas a fisioterapia fez um trabalho muito bom e colocou ele em condições para jogar contra o Boavista (terça-feira, dia 23).

O tratamento com a fisioterapia

O trabalho com a fisioterapia foi intenso e demandou uma grande dedicação do atleta e do fisioterapeuta Thiago Vieira. Foram muitas horas e muitas sessões para que o jogador pudesse se recuperar para estar em campo apenas 6 dias após o trauma inicial.

- A recuperação rápida se deu ao atendimento intensivo da fisioterapia, chegando a ser realizado até 8 horas por dia de atendimento dividido em 3 períodos. Obtive um apoio do técnico PC Gusmão e da gestão de futebol, que autorizou a permanência do atleta na concentração para ser possível esse atendimento intensivo. E junto com o fisiologista Marlon Evangelista, foi realizado, logo após a fase aguda (3 dias) da lesão a reabilitação funcional, fortalecimento na academia e trabalhos na piscina (hidroterapia) – disse o fisioterapeuta Thiago Vieira.

O trabalho de transição do atleta

Além do atendimento médico e do trabalho de fisioterapia, outra parte importante da recuperação do atleta foi a fisiologia, que fez a transição do departamento médico para o campo. Responsável pela fisiologia do clube, Marlon Evangelista contou como foi esse trabalho, em parceira com o Dr. Fernando Mattar, que acompanhou a recuperação do atleta após o primeiro atendimento do Dr. André Luis Menezes, e com o fisioterapeuta Thiago Vieira.

- Após a fisioterapia perceber que o atleta, dentro de alguns trabalhos, não relatava tanta dor, foi passado para mim, na transição. A partir daí, junto com o Dr. Fernando Mattar e o fisioterapeuta Thiago Vieira, começamos um trabalho de situação de jogo, onde ele fazia movimentos parecidos com os da partida, como aceleração, saltos, passe longo, passe curto, etc, mas o jogador ainda estava claudicando. A partir de então, decidimos fazer no dia seguinte mais alguns trabalhos para saber se a dor diminuiria. Ao voltar para a concentração, num esquema integral com o fisioterapeuta, ele continuou o trabalho e, no dia que antecedeu a partida, foi feito mais um trabalho de força dentro da piscina para tentarmos fortalecer ainda mais aquela região, no entanto sem impacto com exercícios dentro d’água. Após isso, ele voltou para o fisioterapeuta e foi confirmado para o treinador que o atleta estava liberado para o jogo, tudo isso em comum acordo com o médico Fernando Mattar, com o fisioterapeuta Thiago Vieira e comigo. E vale ressaltar a confiança depositada pelo nosso treinador, PC Gusmão, no trabalho realizado – contou Marlon Evangelista.

Com Douglas Lima à disposição da comissão técnica, o Madureira volta a campo no domingo, dia 28, às 19h, para enfrentar o Fluminense.

Texto: André Soares/Madureira EC



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